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Direitos civis, segregacionismo, coragem e amor são temas de “Histórias Cruzadas”

A década é de 1960, no estado de Mississipi – um dos estados mais segregacionistas dos Estados Unidos há cinquenta anos atrás. Este é o cenário da trama “Histórias Cruzadas”, de Tate Taylor, que entrou em cartaz no cinema neste mês de fevereiro.

“Histórias Cruzadas” narra a história de uma jovem branca, Skeeter Phelan, que após se formar na Universidade e voltar para Mississipi, consegue trabalho de jornalista no The Jackson Journal e resolve escrever sobre as mulheres negras que trabalhavam como empregadas domésticas e cuidavam das crianças nas casas de famílias brancas e racistas do Sul.

Skeeter causa a indignação em Mississipi pela sua ousadia em querer desvendar a vidas dessas mulheres que eram oprimidas por leis segregacionistas, descaso, humilhações e trabalho que não se distanciava do regime escravocrata. A jovem jornalista escreve o livro “The Help” com os depoimentos de diversas empregadas domésticas que a ajudam a criar a narrativa.

“Histórias Cruzadas” é uma adaptação do best seller “A Resposta” de Kathryn Stockett, que também assina o roteiro da produção cinematográfica. Neste ano, o filme foi indicado ao Oscar em quatro categorias: melhor filme, melhor atriz (Viola Davis), atriz coadjuvante (Octavia Spencer e Jessica Chastain).

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