Primeiro dia de Feira Preta com Ilú Obá de Min
No dia 11 de novembro acontece a abertura da tão esperada Feira Cultural Preta. Neste ano, o evento será realizado na Casa das Caldeiras, próxima ao metrô Barra Funda, e a entrada será mediante doação de um Kit Natal para famílias das favelas que pegaram fogo (Favelas da Alba, Moinho, Paraisópolis e Vila Prudente): 01 pacote de Fralda ou 01 Kilo de Alimento ou 01 Brinquedo.
A Feira começa às 13h e segue até às 22h, com uma programação que traz exibição de filme, intervenção cultural, espaço para crianças, literatura e show musical.
A poetisa Elizandra de Souza lançará seu livro “Águas da Cabaça” durante o evento. O livro reúne poemas de mulheres negras em diferentes protagonismos e ilustrações de Salamanda Gonçalves e da artista plástica Renata Felinto. A obra faz parte do projeto MJIBA – Jovens Mulheres Negras em Ação, selecionado pelo Programa VAI 2012.
O Projeto A Cor da Cultura exibirá seu acervo de vídeos apresentados no Canal Futura e a Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop fará uma intervenção cultural durante o evento.
As crianças também serão contempladas durante a Feira Preta, no Espaço Brinquedoteca organizado pela Ashoka. O espaço “É brincando que se muda o Mundo” traz uma série de programações e atividades que estimulam as crianças a desenvolverem sua capacidade de transformar o mundo com muita criatividade, brincadeira e alegria.
O Ilú Obá de Min será a atração musical levando para a Feira Preta a musicalidade, ritmo e a cultura afro-brasileira.
Ilú Obá de Min
O Bloco Afro Ilú Oba De Min é uma intervenção cultural baseada na preservação de patrimônio imaterial, trazendo para a região urbana a beleza de antigas tradições. O trabalho coordenado pela arte-educadora e musicista Beth Beli , que desenvolve pesquisa sobre matrizes africanas e afro-brasileiras a mais de 20 anos objetiva a inserção de mulheres, crianças e adolescentes através da arte nos aspectos que compreende a cultura negra e no estudo das influências africanas na cultura brasileira.
A finalidade destes estudos, assim como das oficinas de percussão realizadas, é apropriar-se da nossa história e recontá-la a partir da memória musical, corporal e artística existente no Candomblé, no Jongo, no Maracatu, na Ciranda, entre outras expressões genuínas da cultura popular, explorar a diversidade cultural e rítmica da música brasileira advindas do legado deixado por ancestrais africanos.
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